Recentemente foi divulgado um estudo, feito pela Universidade Florida State, nos Estados Unidos, que descobriu que os casais que possuem uma vida sexual mais activa e satisfatória tem mais tendência a serem infiéis. Este estudo vem, definitivamente, demonstrar que a infidelidade está bem patente no genoma humano.
Antes de este estudo, e largamente divulgado pelos terapeutas de casais, a ideia que existia era de que a infidelidade entre o casal só acontecia quando a relação não era o suficientemente satisfatória para o casal.
Os terapeutas e psicólogos sempre defendia que era necessário haver uma vivência sexual plena no seio do casal para que os risco de intromissão de um amante no casal fosse esbatida.
O que trás de novo este estudo sobre os casais infiéis ?
Segundo o estudo, que foi publicado no conhecido Journal of Personality and Social Psychology, os conjugues que passam mais tempo na cama com o seu companheiro tem uma tendência a serem mais adúlteros. A explicação tem a ver com o sentimento de conquista e validação das suas competências sexuais com outros parceiros sexuais. D
epois de ser tão bem sucedido na vida intima do casal no homem, nasce uma necessidade psicológica de validar o seu desempenho sexual com outros parceiras e também um sentimento de conquista e crescimento continuo.
O estudo da universidade norte-americana também descobriu que os homens que estavam casados com uma mulher mais atraente tinham menos tendência para a infidelidade, contrastando com as mulheres que iam precisamente em sentido contrário. As mulheres com homens mais atraentes tendiam a ser mais adulteras que as mulheres que mantinham uma relação com homens menos atraentes fisicamente.
Quais foram os testes e metodologias usadas neste estudo sobre infidelidade ?
Os investigadores pediram aos participantes no estudo que documentassem de forma pormenorizada a sua vida intima do casal. Alguns do pontos avaliados eram a satisfação conjugal, se tinham sido fiéis desde o inicio da relação, se estavam satisfeitos a nível sexual e conjugal.
Também foi questionado alguns pormenores sobre a performance e os hábitos sexuais do casal. Tentou-se perceber qual era o grau de satisfação com sexo praticado com o parceiro e qual era o sentimento em relação à beleza física do companheiro de vida.
Outro teste curioso feito aos conjugues era que olhassem para fotografias de homens e mulheres fisicamente muito atraente. E também ara outros mais normais e não tão bonitos, para determinar o risco de traição.
Os investigadores perceberam que os que demoraram menos tempo a contemplar as fotografias das pessoas mais bonitas tinham menos tendência para trair. Enquanto que os que demoravam mais umas fracções de segundo em apreciar a beleza dos elementos do sexo oposto eram mais propícios a serem infiéis aos seus companheiros sentimentais.
Mais conclusões sobre os casais infiéis.
Outra das grandes conclusões a que se chegou foi que as pessoas que eram mais fiéis não valorizavam tanto o aspecto fisico. Enquanto que as que davam mais importância à beleza do sexo oposto tinha um incremento de mais de 50 % na possibilidade de vir a trair.
Outro dado de veras curioso era que as mulheres casadas mais bonitas e atraentes tinham mais tendência para serem infiéis. Contratando com as menos bonitas que normalmente eram mais fieis aos seus maridos. Este é um dado curioso e que demonstra bem que quando existe uma atracção e um culto pelo físico e pelo belo a tendência de trair sobe exponencialmente.
Já o povo diz que a ocasião faz o ladrão. Parece que este velho ditado também se aplica às casadas mais bonitas que traem mais que as menos bonitas. Isto leva-nos a pensar que só acontece porque existem mais homens a tentarem a sua sorte com as casadas bonitas. Logo elas têm mais tentações para serem infiéis do que as menos atraentes.
A investigação percebeu que os homens e as mulheres que já tinham sido alguma vez infiéis apresentavam um risco acrescido de serem novamente infiéis com os seus companheiros de matrimónio. Uma vez mais aparece um dados que nos parece evidente.
Quem traiu um vez a possibilidade de ser novamente infiel é sobejamente maior e isso não é difícil de perceber. Na vida real podemos constatar muitos casos de homens e mulheres infiéis que depois de serem perdoados por infidelidade voltaram a ciar na tentação e arranjaram novamente uma aventura extraconjugal como novo amante.
Conclusões sobre este estudo no campo da Infidelidade
O estudo veio trazer algumas novidades cientificas e testadas no entanto a maioria das conclusões são evidentes se aplicarmos a lógica do senso comum. É normal que as pessoas que são mais sensíveis à beleza física sejam mais propensos a envolverem-se emocionalmente com outras pessoas com físicos e beleza admiráveis. Quem valoriza o fisico em detrimento da parte psicológica irá sempre procurar e sentir desejo por novos corpos.
Outra das conclusões, que nos parecem evidente, é que os mais atraentes, normalmente, traem mais. Isto acontece porque são muito mais abordados por outros que se sente atraídos fisicamente por eles. No meio de tanta abordagem aparece a pessoa certa que toca nas teclas certas e que o desencaminha para uma relação extraconjugal.
Outra das conclusões é que as novas redes sociais de encontros extraconjugais vieram facilitar e proporcionar mais vantagens ao adúlteros. Cada vez é mais fácil ser infiel através do sites de encontro e das redes sociais criadas especificamente para os encontros infiéis.